O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas, deputado Josué Neto (PRTB) usou as redes para comentar a saída da Petrobras do Amazonas por meio da venda de campos terrestres do Polo Urucu, localizado na Bacia de Solimões. Para o parlamentar a ação da estatal tem relação direta com a com a necessidade de abrir o mercado de gás no Estado.
De acordo com o deputado a Petrobras tem prejuízos históricos porque subsidia a entrega do gás que produz à Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), que é a única distribuidora do produto no Estado. O projeto de lei 153/2020, de autoria do parlamentar que foi aprovado na Aleam em abril deste ano, mas recebeu veto do governador Wilson Lima, busca estabelecer um novo marco regulatório para a exploração e comercialização do gás natural no Amazonas.
“A Petrobras não aguenta mais essa relação com a Cigás e por isso está antecipando sua saída do Amazonas”, disse parlamentar que também destacou que com a mudança da estatal para fora do Estado vai causar prejuízos e outra empresa só investirá na região se houver livre concorrência.
José Neto também explicou que “novas empresas virão para o Amazonas com a segurança jurídica de uma nova lei que garanta a abertura do mercado!”. Para o deputado, produzir gás e ter que repassar para a Cigás “é prejuízo certo”.
O parlamentar destacou a urgência em derrubar o veto no Projeto de Lei que vai beneficiar diretamente 16 municípios, além da capital Manaus, e também vai gerar 36 mil novos empregos para o povo do Amazonas.
Ele também rebateu no texto, publicado nas redes sociais, fala do vice-governador Carlos Almeida Filho de que a proposta poderá ocasionar perda de até R$ 500 milhões por ano na arrecadação do Estado. “Essa afirmação contradiz a mais respeitada fundação brasileira na área economica que é a Fundação Getúlio Vargas que em seus estudos diz:’a abertura do mercado do gás vai gerar em 10 anos, 36 mil novos empregos e investimentos na ordem de R$ 3 trilhões’”.
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Da Redação
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