As exportações do Amazonas cresceram 30,64% em setembro deste ano, em relação ao mês anterior, totalizando US$ 67,97 milhões. As importações locais, mesmo com a crise gerada pela pandemia, alcançaram o maior valor da série histórica dos últimos cinco anos para o mês de setembro, de acordo com estudo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) acerca da Balança Comercial.
Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jório Veiga, a diversificação dos produtos exportados tem garantido receita e participação no comércio exterior. “Produtos oriundos da soja, além dos mais tradicionais como motocicletas e concentrados para refrigerantes, são uma tendência promissora de mercado para a indústria local, sobretudo neste momento de incertezas no cenário econômico”, avaliou o secretário.
Os mercados da Venezuela e Alemanha foram os principais destinos das vendas externas do Amazonas em setembro, respondendo por 40,28% do total exportado em setembro.
O principal produto exportado para a Venezuela foi Margarina (US$ 3.645.522,00), o equivalente a 22,67% das exportações para aquele país. Para a Alemanha, o principal produto exportado foi “ouro em forma manufaturada” (US$ 11.163.475,00), o que representou 98,78% das exportações para este país.
A análise completa do desempenho da Balança Comercial do Amazonas, elaborada pelo Departamento de Estudos, Pesquisas e Informações da Sedecti está disponível em Mapas e Indicadores.
Importações – As importações do Amazonas em setembro fecharam em US$ 921,09 milhões, o equivalente a 7,49% de participação na Balança Comercial do Brasil. Esse segmento cresceu 11,19% na comparação com agosto de 2020 e 0,07% na comparação com setembro de 2019, resultando no maior valor dos últimos cinco anos para o mês de setembro.
A China se manteve como principal origem das importações do Amazonas, com o valor de US$ 408,91 milhões o que representa a participação de 44,39% das importações. Os Estados Unidos vêm em seguida, com o valor de US$ 102,85 milhões, o equivalente a 11,17% do total.
O principal produto importado da China foram Partes de aparelhos receptores e transmissores (25,58% dos produtos importados desse país), enquanto dos Estados Unidos se destaca a importação de paládio, equivalente a 19,05% das transações oriundas desse país.
O saldo negativo nas transações comerciais em julho aumentou 9,88%, na comparação com agosto de 2020, e diminuiu 0,38%, na comparação com setembro de 2019. Isso foi motivado pelo aumento das importações sobrepondo a exportação.
Em setembro, a participação do Amazonas na Corrente de Comércio do Brasil alcançou 3,22%. A Corrente de Comércio do Estado do Amazonas (soma das importações com as exportações) totalizou US$ 989,06 milhões.
Eixo do interior – Presidente Figueiredo, com vendas de ferro-ligas para a China, e Itacoatiara, com remessas de madeira serrada para a Holanda, se mantiveram como os maiores exportadores do Amazonas no eixo das cidades do interior, de acordo com estudo da Sedecti.
As exportações de Presidente Figueiredo somaram, em setembro, US$ 4,65 milhões, um leve acréscimo em relação ao mês de agosto, quando o desempenho foi de US$ 3,44 milhões.
O segundo município que mais exportou, no mês passado, foi Itacoatiara – um total de US$ 1,11 milhões. Em agosto deste ano, as exportações daquele município totalizaram US$ 1,23 milhões.
A cidade de Silves se destacou como maior importador (US$ 5,91 milhões), e a Argentina como o seu maior parceiro comercial, com aquisição de aparelhos e dispositivos térmicos como principal item importado. Itacoatiara ficou em segundo lugar, entre os maiores importadores de partes de motores de pistão o principal produto adquirido, no valor de US$ 241.749,00, da Holanda.
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