O ministro da Saúde Eduardo Pazuello declarou, em reunião com médicos de Manaus nesta sexta-feira, 29, que não há mais leitos de UTI disponíveis nos hospitais da capital e defendeu a remoção de pacientes para evitar mortes.
“Se não removermos 1.500 pessoas do atendimento especializado, vai continuar morrendo de 80 a 100 pessoas por dia. Não há leitos de UTI, estamos desdobrando novos leitos. Mas a velocidade de montar uma UTI é diferente de montar um leito clínicos”.
Segundo dados da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), a taxa de ocupação de leitos na modalidade na rede público está em 89% e, de leitos clínicos, em 105%. 612 esperam por uma vaga nos hospitais. Na rede privada, o nível de ocupação em UTIs chega a 91%.