Um grupo de estudantes universitários, professores, ativistas sociais e ambientais, junto a representantes de entidades sindicais e partidos políticos, compareceram no ato público nacional contra o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), no movimento denominado “Fora Bolsonaro” organizado em Parintins neste sábado, 29. O protesto aconteceu em frente da igreja matriz de Nossa Senhora do Carmo, na avenida Amazonas (Centro).
Com faixas, cartazes, bandeiras e panfletos, os manifestantes estampavam frases como: “Em defesa da vida, dos direitos, das liberdades e do serviço público”; “Parintins quer emprego”; “Queremos vacina, pão, saúde e educação”; “Se um povo vai às ruas numa pandemia é porque o governo genocida é mais perigoso que o vírus.”
“Todas essas vidas que foram ceifadas, grande parte delas poderiam ser salvas se nós tivéssemos adquirido vacina no ano passado. Então hoje, em maio de 2021, se nós tivéssemos vacina desde dezembro do ano passado muita gente que se foi não precisaria ter partido. Esse é um dos motivos de nós estarmos na rua hoje, porque a vacina significa: comércio aberto, economia girando, as pessoas empregadas e a vida continuando dentro da sua normalidade. Por isso que o povo, não só aqui em Parintins, no Brasil inteiro, está indo para a rua hoje dizer em alto e bom som: Fora Bolsonaro genocida”, argumentou o professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Lucas Milhomens.
Os professores das redes estadual e municipal se manifestaram contra o retorno das aulas semipresenciais, anunciadas pelo Governo do Amazonas, e cobraram vacinação em massa para todos.
“Estamos aqui em prol da vida. Não aceitamos esse governo genocida e estamos juntos porque essa luta é nossa”, afirmou a professora da rede municipal Luciclaudia Barbosa.
“Acredito que sendo da universidade pública eu tenho o dever reivindicar contra esse governo que só corta verba da educação”, pontuou a estudante de jornalismo da Ufam, Adriana Vasconcelos.
Os ambientalistas denunciaram o desmatamento e a invasão das terras indígenas.
“A Amazônia nunca foi tão aviltada, tão desmatada, tão queimada como nos últimos anos e a gente tem que reagir porque sem Amazônia não tem rios, sem rios não tem florestas, sem floresta o clima aumenta e a humanidade toda sofre. Temos um governo genocida que está mandando invadir as terras indígenas e somos contra a invasão de terras indígenas”, disse o advogado e coordenador do Grupo Rally Ambiental Affonso Rodrigues.
Conteúdo Por Macondes Maciel
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