Em Parintins, 4 pessoas foram presas na manhã desta quinta-feira, 02, acusadas no desvio de quase R$ 1 milhão de autos processuais do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM).
A ação é do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), e foi realizada em parceria com a Polícia Civil (PC).
De acordo com a investigação realizada pelo GAECO, Erleson Corrêa Lima é apontado como o mentor da organização criminosa que encabeçou os desvios, ele trabalhou como funcionário terceirizado no TJ-AM em 2019.
Após conseguir a senha de acesso do sistema, através de contatos e com apoio de outros funcionários do órgão, Erleson retirava o dinheiro de autos processuais já finalizados e o valor que ficava no caixa da conta judicial era transferido para conta de outros amigos.
Erleson Junior foi rastreado e a investigado pelo GAECO, que suspeitou do padrão de vida levado pelo rapaz, era fora do contexto da sua realidade financeira, com salário em pouco mais de mil reais.
A investigação aponta ainda, que a maior parte do dinheiro lavado do TJ-AM, era investido em uma loja de celulares que tinha como proprietário Erleson Junior. A empresa foi aberta em abriu deste ano.
Através do apoio da PC, Erleson Corrêa Lima, Alan Cardelli Oliveira, Samuel Ribeiro Neto, Jorge O. F. Ribeiro Neto, tiveram a prisão preventiva realizada nesta quinta-feira, eles seguiram para o exame de corpo delito, e serão ouvidos junto ao MP-AM.
De acordo com a PC, além dos quatro que foram presos hoje, um dos envolvidos apontados na investigação não foi encontrado em Parintins. Outros envolvidos foram presos em Manaus. Uma busca e apreensão foi realizada na loja e na residência dos suspeitos. A investigação continuará por conta da GAECO.
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