A CPI da Pandemia ouve, nesta quarta-feira, 15, o depoimento de Marconny Nunes de Faria, apontado pelas investigações da comissão como um lobista da Precisa Medicamentos junto ao Ministério da Saúde.
Como no depoimento de Marcos Tolentino, realizado na terça-feira, 14, a oitiva acontece após uma remarcação feita em decorrência de um atestado médico apresentado por Faria, o que postergou o depoimento originalmente previsto para 2 de setembro.
No entanto, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), ligou para o diretor-clínico do hospital Sírio Libanês para solicitar uma apuração e posteriormente o profissional retirou o atestado, afirmando que o paciente pode ter agido de má-fé.
A Justiça Federal em Brasília autorizou na segunda-feira, 13, a condução coercitiva de Marconny, caso seja necessário, para que ele vá ao depoimento no Senado Federal.
No dia 2 de setembro, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu habeas corpus a Faria e garantiu-lhe o direito ao silêncio em questionamentos que gerem provas contra ele.
Informação Agência Senado
Foto: Pedro França