sexta-feira, novembro 22, 2024
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Amazonas está há 20 dias sem novos casos suspeitos de rabdomiólise, aponta FVS

O Amazonas não registra casos suspeitos de rabdomiólise há 20 dias. A informação consta no 5º boletim sobre o cenário da doença no estado, divulgado nessa última quinta-feira, 04, pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM).

Nesta edição, são 66 casos suspeitos da doença em 10 municípios. Os últimos cinco casos suspeitos foram do município de Itacoatiara notificados em 16 de outubro.

No documento, consta um número de 120 casos notificados, até quarta-feira, 03. Destes, 66 foram considerados suspeitos e os outros 54 foram descartados pela equipe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da FVS-RCP (CIEVS/FVS-RCP).

Permanecem 10 municípios que registraram casos suspeitos da doença, liderado por: Itacoatiara (35), Parintins (12), Manaus (6), Urucurituba (4), Silves (3), Maués (2), Autazes (1), Caapiranga (1), Itapiranga (1) e Manacapuru (1).

A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, salienta que a instituição segue investigando os casos da doença. “Dos 66 casos suspeitos, 31 foram registrados em agosto, 23 em setembro e 12 em outubro. As investigações dos casos continuam de forma integrada com as demais instituições envolvidas”, explica.

Peixes sem toxina

A FVS-RCP recebeu o resultado do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IFSC) referente às amostras de soro e de urina de seis pacientes, hospitalizados em Itacoatiara, e uma amostra de peixe consumida por um destes pacientes.

Durante a análise das amostras do peixe, não foi detectada nenhuma toxina. Nas amostras de urina e soro foram detectadas as toxinas: Palytoxina e Ovatoxina.

Os resultados do exame de urina não são individuais, pois devido ao baixo volume das amostras as mesmas foram analisadas como pool de amostras. Assim, esses resultados ainda são iniciais, necessitando outras amostras para melhor interpretação dos resultados.

As investigações dos casos suspeitos são realizadas pelo CIEVS/FVS-RCP, em parceria com equipes de Vigilância Epidemiológicas dos municípios, que colaboram na identificação e descarte de casos de rabdomiólise.

Foto: Divulgação 

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