Alunos do Campus de Parintins da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), reclamaram constantes assaltos, roubos de veículos e a falta de segurança no local. Eles cobram medidas para a redução dos crimes que acontecem na universidade.
As ocorrências constantes têm passado a sensação de insegurança pra quem vive o dia a dia no campus da Ufam do município de Parintins, segundo a representante do Conselho Diretor da universidade, Victória Leal.
“Em alguns casos já aconteceram assaltos até com os agentes de portaria, outros casos com alunos. Em outras situações, alunas chegaram a ser perseguidas até a residência universitária. A questão é que a noite a via inteira é muito escura e insegura”, disse.
Atualmente a Ufam não conta com um sistema de segurança especializado. O controle de entrada e saída do campus é feito pelos agentes de portaria. Nos fundos, o campus ainda não conta com muros ou cerca de proteção, o que tem facilitado a ação de criminosos, segundo os alunos.
A situação motivou a elaboração de um relatório com reivindicações dos alunos, professores e servidores cobrando medidas para melhorar as condições de segurança no campus da universidade.
“Parece que é uma escalada que tende piorar. Então, a reunião foi meio que para dar um posicionamento da comunidade universitária toda. Tem professora que estava dando aula trancada, a noite. É um clima de insegurança muito grande”, disse o professor e representante da Associação dos Docentes da Ufam (Adua), Marcelo Radichi.
A Ufam informou que uma equipe de técnicos em segurança esteve no município para elaboração de um mapa de risco e que a partir disso iniciou a adoção de medidas para a melhoria da segurança no campus e na residência universitária.
As primeiras medidas estão sendo integradas com a Polícia Militar, que deve aumentar vigilância nas proximidades da universidade.
A Policia Militar informou que desde o dia 12 de abril intensificou a “Ronda Escolar” para prevenir crimes contra estudantes e profissionais da área do ensino de Parintins.
A ação, ainda segundo a polícia, também se estende às pessoas que realizam práticas esportivas de ciclismo, corrida e caminhada na região.
Conteúdo Jean Beltrão / G1 Amazonas
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