sexta-feira, outubro 18, 2024
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A esquerda está em frangalhos em Rondônia

Propaganda enganosa

As fake news – falsas notícias com o propósito de disseminar ódio e repulsa aproveitando fragilidades emocionais e a ignorância – são o outro lado da moeda da publicidade positiva enganosa, que vende pessoas, empresas ou instituições que arruínam o meio ambiente como se fossem suas defensoras. Em todos os casos, sejam notícias ou propaganda, checar é o melhor remédio. O fato do qual não se pode fugir é que na era do “pós-verdade” se deve duvidar de tudo e checar sempre.

Nos bastidores do famoso Festival de Parintins circulou a denúncia de que empresas anunciantes e patrocinadoras de eventos culturais e ambientais pela região Norte como amigas do meio ambiente fora de cena promovem ações contrárias tanto à preservação natural quanto aos interesses dos povos da floresta.

Não cabe relacionar aqui todas ou sequer algumas dessas empresas, até porque suspeita e denúncia só valem quando devidamente apuradas. O importante é se proteger do chamado “greenwashing”, o mecanismo publicitário em que empresas com negócios ambientalmente destrutivos gastam parte de sua verba publicitária propagando ações supostamente benéficas.

Anunciar o contrário do que realmente faz não é novidade, porque mentirosos e perjuros existem desde que se criou um inferno para depositá-los. É como, na campanha eleitoral, candidatos com amantes em cada esquina e conhecidos por lesar seus clientes se dizerem defensores da família e “valores cristãos”

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Fazendo as contas

Fazendo as contas no papel, se debruçando sobre pesquisas, os chapas brancas (leia-se os adeptos da candidata governista) fazem as suas contas e lá tem suas razões para convicção sobre uma vitória de Mariana Carvalho (União Brasil) no pleito de 6 outubro pelo Prédio do Relógio, sede do governo municipal. Senão vejamos: sua campanha é chancelada pelo prefeito mais popular da capital nas últimas décadas, que é Hildon Chaves(PSDB). Além da máquina municipal, terá o apoio da máquina estadual, do governador Marcos Rocha (União Brasil) e do presidente da Assembleia Legislativa Marcelo Cruz (PRTB). .

Grande aliança

Não bastasse todos estes apoios expressivos Mariana Carvalho tem a seu favor uma aliança de 12 partidos, recursos do fundão eleitoral sobrando e a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro com sua Michele no seu palanque, para fechar a sua campanha. No papel, é uma eleição ganha, até no primeiro turno. Bolsonaro é o rei do conservadorismo, da direita. Mari, não veio a esta disputa de mãos abanando: foi a deputada federal campeã de destinação de recursos a capital, até a dinheirama da  nova rodoviária são de suas emendas, etc,etc. No entanto, lembro sempre que a política não é uma ciência exata e está acostumada a contrariar os números tabulados pelos políticos. Em PVH tem sido corriqueiro,

Um desastre

Esta eleição na capital, é como se Mariana tivesse tudo a seu favor, para uma grande vitória nas urnas. Uma eventual derrota será um verdadeiro desastre para os chapas brancas que implodiram as candidaturas dos deputado federais Fernando Máximo, no União Brasil, e Coronel Chrisostomo, no PL, para celebrar a grande aliança Mariana com Fé, reunindo 12 partidos. Boa na articulação, a coalizão também soube administrar até agora a fogueira de vaidades nas bases. O último obstáculo para a consagração da aliança é esta multidão de indecisos nesta campanha, mais de 60 por cento. Para que rumo tomará este efeito manada? Se for a seu favor, será uma vitória retumbante. Se for para a outra candidata será um verdadeiro desastre para Mari.

O divisionismo

Nos municípios do interior de Rondônia, onde não existem eleições em dois turnos, o divisionismo da oposição beneficia claramente os atuais prefeitos que pleiteiam a reeleição. Com esta condição favorável, dificilmente serão apeados do poleiro. São os casos de Esaú Fonseca, em Ji-Paraná, Alex Testoni em Ouro Preto do Oeste, Carla Redano em Ariquemes, Adailton Fúria em Cacoal, Lindomar Garçom em Candeias do Jamari, Flori Cordeiro em Vilhena, entre outros. Todos de linha conservadora, a direita.

O bolsonarismo

Impressiona a condição conservadora de Rondônia, seja na capital – que é a cidade menos conservadora no estado – ou no interior do estado. Na própria Porto Velho os três principais candidatos mais bem aquinhoados pelas pesquisas são da direita bolsonarista. Esquerda mesmo por aqui é Samuel Costa (Rede PSOL), que levanta com orgulho a bandeira de Marina Silva e Lula e por isto, com dificuldades em decolar. A esquerda está em frangalhos no estado e em dificuldades em eleger prefeitos e vereadores nos principais colégios eleitorais estado. Rondônia, Acre e Amazonas seguem na linha conservadora na jornada 2024.

Via Direta

*** Com a emancipação bem-sucedida de Boa Esperança do Norte, no Mato Grosso, se renovam as expectativas na busca da autonomia dos distritos de Extrema (Porto Velho) e Tarilândia (Jaru) em Rondônia *** Ocorre que os dois processos estão bem mais adiantados do que qualquer outro no estado de Rondônia. No entanto, atualmente União Bandeirantes (localidade em Porto Velho) é o distrito mais populoso do estado, com população superior a de 10 municípios *** Mobilização intensa dos candidatos a vereadores na capital. Estão se trombando nas ruas com suas formiguinhas de campanha *** Todo mundo acelerando o ritmo de caça aos votos. Eleição esquentando na reta final.

 

 

 

Conteúdo Coluna Carlos Sperança 

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