Em São Paulo, a Polícia Civil trabalha com a hipótese de que metanol — substância altamente tóxica — tenha sido utilizado na higienização de garrafas que depois foram reutilizadas para acondicionar bebidas alcoólicas adulteradas. Essa linha de investigação surge como uma das principais para explicar os casos de intoxicação, cegueira e algumas mortes recentes.
Diversas ações de fiscalização vêm sendo feitas por autoridades estaduais: Vigilâncias Sanitárias, Polícia Civil e órgãos de saúde. Sete estabelecimentos já foram interditados, e mais de mil garrafas foram apreendidas para análise.
Foram confirmados pelo menos 11 casos de intoxicação por metanol, com um óbito registrado na capital paulista. Outras 41 ocorrências estão em investigação no estado.
Sintomas que indicam intoxicação incluem: dores abdominais intensas, tontura, confusão mental, náuseas, vômitos e, em casos mais graves, perda da visão. O atendimento médico imediato é essencial, de preferência dentro de até seis horas após o início dos sintomas.
As autoridades recomendam atenção redobrada ao comprar bebidas alcoólicas: verificar selo fiscal, lacre, procedência e rótulo legível. Além disso, há uma força-tarefa em curso para identificar fábricas clandestinas, distribuição irregular e impedir o uso indevido do metanol.