O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado estadual Roberto Cidade (UB), protocolou requerimento direcionado à Amazonas Energia solicitando a elaboração de um plano de contingência que garanta maior agilidade no restabelecimento da energia elétrica em casos de interrupção. A medida é uma resposta às longas horas — e até dias — sem fornecimento registradas em diversos bairros de Manaus após as fortes chuvas do último fim de semana.
Segundo Cidade, estabelecer prazos claros e obrigatórios é essencial para evitar que a população continue sendo penalizada pelos prolongados apagões. O parlamentar destacou ter recebido numerosos relatos de moradores que enfrentaram dificuldades, especialmente em regiões que ficaram sem energia por mais de 24 horas.
“Recebi ligações de amigos e lideranças cobrando o restabelecimento. Não pode um bairro como o Eldorado, tão próximo da Assembleia, ficar mais de 24 horas sem energia. Na Colônia Santo Antônio, me ligaram desesperados porque já eram mais de três dias sem fornecimento. Isso é inadmissível e a Amazonas Energia precisa melhorar”, afirmou.
Cidade reforçou que o Legislativo tem papel fundamental na cobrança por melhorias e na articulação entre poderes públicos e empresas prestadoras de serviços para enfrentar situações emergenciais.
“As chuvas estão chegando e cada um precisa cumprir sua parte. O deputado cobra, o Executivo executa, e só com união e diálogo conseguimos resolver problemas que ainda afetam nossa capital. Há estabelecimentos que perderam estoque por falta de energia. Além do incômodo, o prejuízo econômico é incalculável”, destacou.
O requerimento solicita que a concessionária apresente um plano de contingenciamento com prazos definidos para o religamento da energia, ressaltando que interrupções prolongadas comprometem a rotina das famílias, a segurança e o funcionamento de serviços essenciais.
“Estamos pedindo que a Amazonas Energia normatize algo que hoje acontece de forma aleatória, sem qualquer obrigatoriedade de cumprimento de prazos. A população não pode ficar desassistida. Os serviços precisam melhorar, e essa é a nossa cobrança”, concluiu.




