quinta-feira, fevereiro 6, 2025
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Exposição aborda força de mulheres na luta contra o câncer de mama

Especializada em ensaios femininos, a fotógrafa Andressa Carmo vê a fotografia como  uma ferramenta de elevação da autoestima das mulheres. Com isso em mente e  aproveitando o mês da campanha Outubro Rosa, a fotógrafa decidiu realizar um  ensaio somente com mulheres que travam a árdua luta contra o câncer,  transformando um momento de dificuldade em um documento de força e de luta  contra as adversidades da vida. 

O resultado está no ensaio “Enflorescer: a Força para Ressignificar”, em exposição no  Manauara Shopping (piso Tucumã, em frente à Bemol) até o dia 31 de outubro. O  projeto é uma parceria da fotógrafa com a Rede Feminina de Combate ao Câncer e o  Manauara Shopping, fazendo parte da programação do mall para o Outubro Rosa, mês  da campanha internacional de combate ao câncer da mama. 

No ensaio, realizado do espaço Buritizal, se veem 11 fotografias de 11 mulheres que,  apesar da luta contra o câncer, se revelam em luz, força e beleza. Na parte de trás das  imagens, uma mensagem motivacional de cada uma delas, selecionada pela autora do  projeto. O figurino, maquiagem e cabelos foram produzidos pelo são Amanda Beauty  do Shopping. A seleção das personagens foi feita pela Rede Feminina de Combate ao  Câncer e o figurino contou com o apoio das lojas Schutz, Via Uno, Zinzane, Santa Lolla,  Carmen Steffens, Arezzo, YouCom, Ancolie, Anacapri, Capodarte, CS Club, Program,  Sapatinho de Luxo, Maria Filó, Bunita, Damyler, Sonhos dos Pés. 

“A fotografia é uma ferramenta de autoestima, de transformação, mas também e  autoconhecimento. Já realizei mais de uma centena de ensaios. E percebo o quanto as  mulheres saem transformadas. Por isso, quis levar essa experiência para essas mulheres, que vivem um momento tão vulnerável, sofrendo não apenas com a  doença, mas também com o preconceito e falta de acolhimento das pessoas”, diz  Andressa, idealizadora do projeto. 

Conheça as histórias 

Francisca Pinheiro, 35 

“Eu descobri em 2015, mas dava mais valor ao trabalho do que a minha saúde. Quando  foi em 2019 e começou o tratamento, o câncer já estava um pouco avançado, e eu tive  que amputar a mama. Hoje tenho uma vida normal, uma família que amo tenho, tenho  um filho de 21 anos, uma filha de 11, e meu marido estamos felizes, nos amamos. Eles  estão sempre me apoiando em tudo para o meu bem estar. O que eu posso falar para 

as mulheres é que nunca deixem sua saúde para depois. Depois pode ser tarde. Foi  luta, foi choro, sofrimento, mas eu venci o câncer, graças ao senhor meu Deus” 

Dani Veiga, 35 

“Descobri um câncer de mama triplo negativo durante no surto de oxigênio em  Manaus em janeiro deste ano. Por ser um tumor agressivo, no mesmo mês entrei com  urgência para realizar a cirurgia. Me recuperei bem e dois meses depois, entrava para  o mundo das quimioterapias. Meu corpo reagiu: enjoos, fraqueza, dor nas articulações  e até desmaio eu tive. Diante de tudo isso, descobri um apoio lindo do meu marido,  mãe, tia, família, que foi tão especial. Dos amigos e pessoas que torciam e ainda  torcem. Não deixei de lado o bom humor: brinquei diversas vezes e fiz de mim meus  próprios memes nas redes sociais, com um fundo de verdade de como é a realidade do  tratamento, que não é romântico, mas é real!” 

France Hellen, 20 

“Há 10 meses descobri um câncer na coxa esquerda, sai da minha cidade Itacoatiara e  vim para Manaus buscar o tratamento. Lutei para não perder a perna, mas  infelizmente não consegui ter sucesso. No dia 12 de julho, tive que fazer a cirurgia de amputação. Eu chego a falar que é minha nova data de nascimento, porque realmente  eu renasci. Estou no penúltimo ciclo de quimioterapia, graças a Deus”. 

“A fotografia é uma ferramenta de autoestima, de transformação, mas também e  autoconhecimento. Já realizei mais de uma centena de ensaios. E percebo o quanto as  mulheres saem transformadas. Por isso, quis levar essa experiência para essas  mulheres, que vivem um momento tão vulnerável, sofrendo não apenas com a  doença, mas também com o preconceito e falta de acolhimento das pessoas”, diz  Andressa, idealizadora do projeto. 

 

 

Informação Assessoria 

Foto: Divulgação 

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