Em audiência de custódia realizada no domingo (23), Jair Bolsonaro afirmou que sofreu “uma certa paranoia” após a combinação dos medicamentos pregabalina e sertralina, o que teria levado à manipulação de sua tornozeleira-eletrônica.
Segundo o relato, ele usou um ferro de solda para tentar mexer no equipamento durante a noite, acreditando que estava sendo espionado. Bolsonaro disse que recuperou a lucidez por volta da meia noite, decidiu interromper a ação e comunicou o ocorrido às autoridades responsáveis pela fiscalização.
O ex-presidente negou ter rompido a cinta do dispositivo e reafirmou que não tinha qualquer intenção de fuga. Ele também comentou sobre a vigília convocada por seu filho, o senador Flavio Bolsonaro, afirmando que o ato ocorreu a cerca de 700 metros de sua residência e que não representava risco de tumulto ou tentativa de resgate.
Apesar das explicações, a juíza auxiliar Luciana Yuki Fugishita Sorrentino manteve a prisão preventiva, destacando que não houve irregularidades na atuação dos policiais que realizaram a detenção.
A decisão agora será analisada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, responsável por avaliar se Bolsonaro permanecerá preso ou se haverá mudança no regime imposto.
Com Informações Agência Brasil




