quinta-feira, dezembro 26, 2024
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Em Parintins, pacientes graves com covid morrem aguardando remoção e MP-AM anuncia punição

Pacientes graves que aguardavam remoção com urgência devido ao descaso na saúde pública de Parintins, por super lotação nos hospitais e falta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), estão morrendo devido ao tempo de espera na transferência para unidades que ofereçam suporte completo para o tratamento contra Covid-19.

Uma ação  aberta pelos Ministérios Públicos do Estado (MP-AM) e Federal (MPF), no dia 3 de fevereiro encaminhada para Justiça, solicitava a remoção de dez pacientes de Parintins, quatro deles morreram e não foram transferidos, somente um da relação teve a liminar expedida e conseguiu ser levado para Manaus.

Os pacientes Brendo José, Maria Marilza Arcanjo, José da Silveira Campos e Edionor Maria Pereira Barbosa, são os quatro que não resistiram. O paciente Mário Uchôa, conseguiu transporte particular, às próprias custas, e internação em um hospital particular da capital.

As promotorias de Parintins e Careiro Castanho constataram o não cumprimento, ou cumprimento parcial, das liminares obtidas na Justiça para a providência, por parte do Governo do Estado, o transporte de vários pacientes, em estado grave, para outra cidade, onde houver leitos de UTI disponíveis.

Agora, os promotores de Justiça pedem o “imediato bloqueio de verbas públicas no valor de R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais) pelo descumprimento da obrigação determinada judicialmente e o O bloqueio do montante de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) nas contas pessoais do Governador do Estado, considerando ser a autoridade responsável pelo cumprimento da obrigação”.

Careiro Castanho

Em Careiro Castanho, situação parecida fez o Ministério Público preparar um novo expediente jurídico para fazer o poder público a ordem de remover pacientes graves, internados na unidade de saúde daquela cidade, distante cerca de 100 km de Manaus, via estrada.

Segundo informações apuradas, nesta manhã de segunda-feira, 08, oito pacientes, agora, esperam remoção, pelo mesmo motivo: o estado grave que requer tratamento em leito de UTI, o que não existe no município. Uma liminar deferida na quinta-feira passada, 04, determinou a remoção de cinco pacientes e os que mais fossem indicados pela diretoria do hospital local. Nenhum foi transferido, até agora.

Nos municípios de Manacapuru, Tefé, Tabatinga, Itacoatiara e Iranduba, o Ministério Público também obteve liminares onde a Justiça determinou remoção urgente de pacientes graves para Manaus, ou outras cidades. Os promotores e promotoras de Justiça estão acompanhando esse cumprimento das ordens judiciais.

 

 

Da Redação O Antenado 

Com Informações Assessoria 

Foto: Divulgação

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