O vice-presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Josué Neto (Patriota) defendeu, nesta última quinta-feira, 18, a reabertura das academias que seguem os protocolos de prevenção da Covid-19. O parlamentar recebeu profissionais do setor que afirmam estar passando grandes dificuldades financeiras e questionam o motivo das academias estarem fechadas mesmo sendo consideradas atividades essenciais no Estado.
Durante a reunião o presidente da Associação dos profissionais de Educação Física do Estado do Amazonas (Apefam), Antenor Felizardo, pediu que o Parlamento mediasse a flexibilização das atividades das academias e similares. Segundo ele, existem cerca de 500 academias regularizadas e cadastradas no Conselho Regional de Educação Física da 8ª Região que tem condições de funcionamento. “Havendo possibilidade de retorno faremos uma campanha junto aos profissionais para que atuem de maneira a seguir os protocolos de segurança”, afirmou.
O Josué Neto informou que a Lei que regulamenta as academias como atividade essencial foi alterada durante a sua tramitação no Poder Legislativo e que “apesar de ser essencial o Governo do Estado é quem define se a academia abre ou não abre”. Mas avalia que assim como o comércio, é possível abrir as academias adotando medidas de prevenção à Covid e que por isso vai encaminhar requerimentos ao Governo do Estado.
Saúde
Para Josué, manter as academias abertas é uma questão de saúde física e mental, porque a prática de exercícios aumenta a imunidade e combate fatores que podem ocasionar depressão. “ Muitas pessoas são contra as atividades das academias porque avaliam que a atividade física é para estética, quando na verdade a estética é uma consequência da atividade física que tem como prioridade a manutenção da saúde física e mental”, afirmou.
O professor de Educação Física, Edinaldo Marques, que esteve na Sessão para pedir a abertura das academias – em uma Cessão de Tempo do deputado Delegado Péricles – informou que com os estabelecimentos fechados muitos profissionais do setor estão passando necessidades.
“É uma classe que não está tendo condições de manter seus ganhos. O distanciamento, isolamento, precisa ser feito de forma inteligente. Os profissionais de educação física estão passando fome. Temos hoje mais ou menos 13mil profissionais, a maioria passando necessidades, porque 85% desses profissionais são autônomos e com as academias fechadas esses profissionais não encontram recurso pra poder se manter. Existem pessoas que estão passando fome real” , afirmou.
Auxílio
Na mesma Sessão, o deputado João Luiz defendeu a criação de um auxílio emergencial para os profissionais de educação física e cultura com a verba que seria destinada ao Carnaval.
Informação Assessoria
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