domingo, junho 29, 2025
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Com crescimento demasiado e concorrência desleal, Grupo Atem tem senador do AM como sócio oculto 

Com um crescimento demasiado e concorrência desleal, o Grupo Atem vem alavancando e expandindo seus negócios desde quando foi beneficiado em 2017 com uma liminar que permitiu a empresa não recolher os impostos gerados na importação de gasolina e diesel, deixando de pagar quase R$ 2 bilhões ao longo desses anos para União.

Denúncias apontam tráfico de influências que favorecem a empresa, judicial e política, com a atuação de um senador do Amazonas como sócio oculto.

Enquanto seus concorrentes são desfavorecidos desse benefício de isenção fiscal, o Grupo Atem se tornou a quinta maior companhia do setor no Brasil, saindo do Amazonas e expandindo seus negócios para outros estados do país.

Absolvida de pagar impostos bilionários que poderiam estar sendo investidos na rede pública, se estivessem sendo repassados, a empresa utiliza seus recursos em caixa para expandir os negócios, em agosto deste ano, a refinaria Isaac Sabbá – Reman foi comprada pelo Grupo Atem por R$ 994,15 milhões.

À época, a aquisição causou um protesto do Sindicato dos Petroleiros do Amazonas (Sindipetro-AM), que acusaram o risco de monopólio privado regional, com interesses pessoais e aumento no preço dos combustíveis.

Mesmo sendo isenta de PIS e Cofins, a companhia mantém seus preços elevados ou até mesmo maior que as demais concorrentes no Amazonas, agindo de forma desonesta com as empresas que são contribuintes e clientes consumidores que abastecem seus veículos.

Com um suspeito tráfico de influência por trás do grupo Atem, incluindo política e jurídica, já que eles são beneficiados por uma liminar que pendura os duradouros quatro anos, a empresa permanece expandindo seus negócio, comprovando o despontamento da companhia por não recolher impostos.

A isenção de arrecadação da empresa está sendo alvo de uma ação da Procuradoria da Fazenda Nacional que briga no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para barrar essa medida, alegando que a liminar causou uma competitividade e uma fatia de mercado para a Atem que ela jamais teria sem esse instrumento.

 

 

Da Redação O Antenado 

Foto: Reprodução 

 

 

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