quinta-feira, novembro 21, 2024
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Deputado Fernando Máximo desiste da candidatura a prefeito de Porto Velho

À sombra do STF

A sigla STF (Supremo Tribunal Federal) paira sobre o Brasil como o Sombra, personagem do escritor Walter B. Gibson que perguntava: “Quem sabe o mal que se esconde nos corações humanos?” O Sombra sabia e o STF também tem a presunção de saber, pois lhe cabe a última palavra sobre as maldades institucionais brasileiras e penas severas são impostas na atualidade a crimes contra o Estado e suas instituições.

No passado, os opositores do regime eram julgados nas masmorras da polícia política, onde sofriam castigos de torturas, pau de arara e choques elétricos. Ali não havia juízes de toga. Hoje, em lugar da tortura, direito à defesa e penas definidas pelo Código Penal. Em vez de choques e espancamentos, multas.  

No caso das maldades amazônicas, cometidas pelos criminosos ambientais, os omissos e os prevaricadores, a última palavra do STF pode ter sido a determinação ao governo federal para tomar medidas de combate ao desmatamento a partir de metas específicas de prevenção e combate aos incêndios, com recursos cabíveis e participação das duas casas do Congresso Nacional.

No mais, valem o já determinado no Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia e as metas estabelecidas: redução do desmatamento em 80% até 2027 e em 100% até 2030. Não cumprir as metas será o equivalente a torturar o mundo com a piora dos desastres ambientais.

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Meio do caminho

Seria uma bela e empolgante largada com uma polarização inicial bem definida entre a ex-deputada federal Mariana Carvalho e o deputado federal Fernando Máximo na corrida sucessória ao Prédio do Relógio, sede do poder executivo municipal. No entanto, para não perder o mandato na Câmara dos Deputados com a troca de legenda, Máximo recuou da filiação ao PL e permaneceu no União Brasil já afirmando que desistiu da postulação a prefeito, ficando na beira da estrada. Ao meio de tudo isto, Mariana Carvalho ingressou no União Brasil e será a candidata do prefeito Hildon Chaves (PSDB) e do governador Marcos Rocha, expoente do União Brasil.

Cartas de Mariana

Foram muitas emoções no final de semana. Agora as cartas na manga da pré-candidata Mariana Carvalho se constituem no apoio do prefeito Hildon Chaves e do governador Marcos Rocha. É uma candidatura super chapa branca, contando com o prestigio e a popularidade do alcaide tucano e possivelmente com a máquina poderosa do governo estadual. Vai pilotar uma grande coalizão partidária e tem como desafio unir tantas correntes políticas no mesmo balaio para não ser prejudicada ao longo da campanha. Hildon e Marcos Rocha vão tentar garantir vitória da ungida já no primeiro turno.

Opções de Máximo

Como tem sido lembrado, com receio de perder o cargo com a punição pela troca de partido, Fernando Máximo permaneceu no União Brasil e sem garantia de contar com a legenda, já que o partido fechou com a ex-tucana Mariana. Não se sabe qual será o caminho de Máximo. Sendo adestrado pelo governador Marcos Rocha, apoiará também Mariana, caso se transforme em rebelde, com mágoa por ter sido preterido, terá como opção se alinhar a candidatura de Leo Moraes (Podemos). As especulações se multiplicaram nas últimas horas

Pouco espaço

Nesta primeira avaliação dos nomes já postos para as convenções partidárias, sem Fernando Máximo, aumenta geometricamente o espaço para o crescimento de candidaturas alternativas, como a de Vinicius Miguel (PSB), provavelmente liderando uma coalizão de esquerda e da surpresa de última hora, de centro, como a juíza aposentada Euma Tourinho (MDB) galgar o segundo turno, assim como para Benedito Alves (SOL) e Samuel Costa (Rede). No entanto, se Leo Moraes (Podemos) entrar no jogo, tudo muda de cabeça para baixo novamente. Ele já entraria na peleja polarizando com Mariana.  

Bolsonarismo

Também entendo que para a Frente de Esquerda ficar mais competitiva na peleja 2024 com Vinicius Miguel (PSB) seria necessária uma aliança envolvendo o MDB. Com esta união de forças, a coalizão poderia funcionar com mais estrutura para o enfrentamento aos candidatos bolsonaristas – Mariana e provavelmente Leo Moraes – cujos partidos estão com a carteira recheada com o fundão eleitoral. Sem Máximo na moita, Vinicius e Euma melhoram suas chances de chegar ao segundo turno –se tiver! -, desde que Leo Moraes (Podemos) também fique de fora da disputa. Leo, é o nome mais identificado como oposição ao grupo político do prefeito Hildon Chaves. 

Via Direta

*** No final de tudo esperava-se que o governador Marcos Rocha (União Brasil) honrasse a palavra de aliança com o prefeito Hildon Chaves apoiando Mariana Carvalho, desmentindo todos os bocudos *** Este colunista bocudo chegou a cogitar a possibilidade do mandarim do CPA empunhar o punhal da traição no alcaide, mas sua decisão foi honrar o compromisso firmado ***  E o ex-governador Ivo Cassol entra em cena já buscando encrenca com o ex-governador Confúcio Moura *** Lembrando que nas pelejas anteriores,  esbravejando que El Carecon era frouxo e banana, ele levou a pior nas urnas apoiando seu ungido João Cahula ao governo estadual. Segue a briga.

 

 

 

 

Conteúdo Gente de Opinião 

Por Coluna Sperança

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