O Programa de Saneamento Integrado (Prosai) Parintins, executado pela Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), completou um ano de atividades e já apresenta resultados concretos que estão mudando a vida da população. Em encontro realizado nesta sexta-feira (19/09) com trabalhadores e colaboradores da obra, foram apresentados os avanços do projeto, que representa o maior investimento em saneamento e urbanização da história do município.
De acordo com o secretário da Sedurb e UGPE, Marcellus Campêlo, o Prosai já garante água tratada de qualidade para a população, com a inauguração, em junho, da primeira etapa do novo sistema de abastecimento. “Foram entregues nove poços profundos em operação e 26 quilômetros de rede de distribuição, captando água do aquífero Alter do Chão, de alta qualidade, a cerca de 200 metros de profundidade. Além disso, já iniciamos a implantação do esgotamento sanitário, que vai atender até 25% das residências”, destacou.
O coordenador local do programa, Leonardo Normando, lembrou que o primeiro ano foi fundamental para consolidar o projeto e marcar um momento histórico para os parintinenses. “Mostramos que o Prosai vai muito além da obra de saneamento. Ainda teremos as unidades habitacionais, parques, praças, drenagem e melhorias no sistema viário. É uma transformação completa”, afirmou.
Os trabalhadores também foram reconhecidos pelo empenho durante o Diálogo Diário de Segurança (DDS). Para o coordenador de saneamento básico, Rogério Costa de Menezes, participar do programa tem sido uma experiência única. “Estamos trazendo benefícios reais para a população. Trabalhamos todos os dias com dedicação e segurança, porque nosso lema é voltar para casa com nossos próprios pés”, disse.
O programa
O Prosai Parintins prevê a urbanização de 208 mil metros quadrados no entorno da Lagoa da Francesa, abrangendo seis bairros. Além das obras de saneamento, estão previstas a construção de 504 unidades habitacionais, parques, praças e um novo mercado.
O investimento total é de US$ 87,5 milhões, sendo US$ 70 milhões financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e US$ 17,5 milhões de contrapartida do Governo do Amazonas.
