Raquel Cristina Brugnera, chefe de gabinete da Secretaria da Economia Criativa da gestão Roberto Alvim – que divulgou um vídeo com referências ao nazismo e foi exonerado, e uma das primeiras demitidas por Regina Duarte, secretária também exonerada – , é agora assessora técnica da Fundação Cultural Palmares. A fundação é subordinada a Sergio Camargo, presidente da instituição que chamou o movimento negro de “escória maldita” e, antes disso, minimizou o racismo no Brasil e os efeitos da escravidão. Existe um movimento para que Sérgio Camargo deixe o cargo.
Pedagoga, analista política e apoiadora de Jair Bolsonaro, Raquel Brugnera desenvolveu o Método Eleitoral, um curso que “tem o propósito de oferecer a seus alunos uma preparação de montagem de campanha eleitoral e treinamento de equipes, com a finalidade de potencializar a votação nos pleitos”.
Nas redes sociais, ela também diz que o curso é indicado para “candidatos, estrategistas e demais pessoas que desejam atuar nas campanhas municipais e futuros gabinetes” e que “com um mês de aula você já terá sua plataforma, suas redes de contato, argumentação para alimentação das redes sociais e para retórica, além de estrategistas especializados em blindar e promover seu nome”. E diz, promovendo o curso: “Não ande sozinho pelas redes”
Em uma das várias postagens sobre a deputada Joice Hasselmann, ela faz alusão ao “gabinete do ódio”. “Vi que tem uma tal de Raquel nas mensagens da Joice Helmmans, NÃO SOU EU, tá? Eu sou do “gabinete do ódio” e não do Gabinete da maionese.”
Informação Estadão
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