Em um passo significativo para a promoção da saúde mental, a Câmara Municipal de Parintins aprovou o Projeto de Lei n° 907/2024, de autoria da vereadora Márcia Baranda (União Brasil). A lei institui o “Programa de Prevenção ao Suicídio na Rede Municipal de Educação”, voltado para crianças, pré-adolescentes e adolescentes, incluindo jovens indígenas.
A iniciativa visa combater os alarmantes índices de suicídio na região por meio de ações preventivas e educativas, como palestras, oficinas, dinâmicas em grupo e a criação de uma rede de apoio que conecte escolas, famílias e comunidades, incluindo populações ribeirinhas e tradicionais.
Uma resposta à realidade local
Para Márcia Baranda, o aumento de casos de suicídio, especialmente entre jovens indígenas, é um reflexo de desafios sociais, culturais e de acesso à saúde mental. “Este projeto foi pensado para preservar a integridade física, mental e emocional de nossas crianças e jovens. É um compromisso de todos nós com o futuro da nossa cidade,” afirmou a vereadora.
A proposta não apenas reforça a criação de ambientes escolares mais acolhedores, mas também evidencia a urgência de combater o estigma em torno de temas como saúde mental e suicídio. A nova legislação promove o treinamento de profissionais da educação para identificar sinais de vulnerabilidade emocional e estabelece parcerias com instituições de saúde e organizações comunitárias.

Histórico de iniciativas voltadas à saúde mental
Márcia Baranda tem se destacado por seu trabalho em iniciativas sociais, sendo responsável por projetos como o Programa Mente Saudável, que oferece suporte psicológico e emocional a jovens, e ações voltadas ao acolhimento da comunidade LGBTQIAPN+. A vereadora também é autora de iniciativas itinerantes que levam atendimento especializado a comunidades rurais e projetos para combater a violência psicológica contra mulheres.
Um futuro mais humano e inclusivo
Com a aprovação do “Programa de Prevenção ao Suicídio na Rede Municipal de Educação”, Parintins dá um passo concreto para enfrentar questões estruturais que afetam a juventude, promovendo a construção de uma cidade mais humanizada e segura para todos. “É nossa responsabilidade cuidar e proteger quem será o futuro de nossa comunidade. Essa lei representa muito mais que palavras: é um compromisso com a vida”, concluiu Márcia Baranda.
Da Redação
Foto: Marcello Casal Jr