domingo, junho 29, 2025
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Grafite homenageia lideranças indígenas em uma das principais avenidas de Manaus

Voluntários do Greenpeace, em Manaus, inauguraram na Avenida Djalma Batista, Zona Centro-Sul de Manaus, na tarde da quinta-feira, 31, um mural em grafite de 23 metros de comprimento que evoca a luta dos povos indígenas pela demarcação de suas terras e homenageia as lideranças indígenas Cláudia Baré e Samela Sateré-Mawé.

De autoria dos artistas visuais Sarah Campelo, Cria e Kina Kokama, o mural também quer apontar a inconstitucionalidade da tese #MarcoTemporalNão, marcada para ser julgada em junho no Supremo Tribunal Federal (STF) e que deve definir o futuro de todas as Terras Indígenas do Brasil. Diversos especialistas e lideranças afirmam que este é o julgamento mais importante da história para os povos originários brasileiros.

Foram dez dias seguidos de produção até a conclusão do mural, que contou com a colaboração do grupo de Voluntários do Greenpeace em Manaus. De acordo com a artista visual Sarah Campelo – uma das idealizadoras do ato – a ideia de abordar o Marco Temporal na intervenção artística vem da importância que o assunto possui para o futuro do Brasil.

“Estamos na Amazônia e precisamos pensar nas consequências que a aprovação do Marco Temporal teria para nós, aqui no Norte do Brasil. Esse mural é uma tentativa de diálogo, de colocar esse assunto na pauta e gerar discussão sobre esse tema num espaço muito importante, que é a rua”, explicou Sarah.

“Além disso, queríamos homenagear lideranças indígenas que colocam de maneira muito clara e firme as demandas dos povos indígenas e que lutam pela demarcação de terras, que são tão importantes para a preservação da vida em nosso País”, complementou a artista.

O mural é também um aquecimento para as discussões que vão ocorrer na 18ª edição do Acampamento Terra Livre (ATL), que começa na próxima semana, em Brasília (DF), e que tem como tema “Retomando o Brasil: demarcar territórios e aldear a política” e denuncia a omissão do poder executivo no reconhecimento e demarcação para mais de 800 Terras Indígenas, além de estimular o debate sobre a participação dos indígenas no fortalecimento da democracia brasileira.

 

 

 

Informação Assessoria 

Foto: Divulgação

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