sexta-feira, novembro 22, 2024
InícioAmazonas‘O presidente está sendo jogado contra os amazonenses’, diz Arthur Neto sobre...

‘O presidente está sendo jogado contra os amazonenses’, diz Arthur Neto sobre decreto contra ZFM

Após reedição do decreto federal que mantém a redução de 25% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em todo o Brasil, o pré-candidato ao Senado e ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, cobrou o recuo do governo federal em face da medida prejudicar a Zona Franca de Manaus. “O presidente Jair Bolsonaro, que pleiteia a reeleição, está sendo jogado, pelo ministro Paulo Guedes, contra o povo amazonense”, declarou o político tucano em vídeo publicado em suas redes sociais.

“A Zona Franca de Manaus vive um momento de grandes ataques, que ameaçam o presente e o futuro de 500 mil empregos, entre diretos e indiretos. Essas sucessivas reedições do decreto são um golpe mortal nos produtos de linha branca fabricados no Polo Industrial de Manaus”, ressaltou Virgílio, que também preside o PSDB Amazonas.

Atuante em defesa da Zona Franca de Manaus, o ex-senador destacou as ações recentes que realizou para que o decreto seja revogado e o modelo ZFM assegurado. “Fiz o que pude como cidadão neste momento delicado. Entrei com duas ADPF’s no Supremo Tribunal Federal e, entrei, também, com duas ações populares na Justiça Federal”, explicou.

Além disso, o convite feito ao governador do Amazonas para se juntar a luta pelo Polo Industrial de Manaus se mantém de pé. “Soube que o governador do Amazonas vai ingressar no STF também. Ele é peça legítima pelo cargo que ocupa para mover ações desse gênero, através da Procuradoria Geral do Estado. Se a PGE entender que deve validar a segunda ADPF que levei ao Supremo, legitimado pelo PROS, a de número 952, será bom para o Amazonas e nossas chances de vitória aumentarão”, ressaltou Arthur.

Para enfrentar as consequências causadas pela reedição do decreto federal, o também ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República no governo FHC pede união em torno da defesa da Zona Franca de Manaus e de seu progresso. “O momento pede a união de todos em defesa da única matriz econômica que garante os empregos dos amazonenses e sustenta a floresta em pé”, alertou.

UEA Ameaçada

O decreto de redução do IPI ameaça também a UEA que depende de investimento direto de Pesquisa e Desenvolvimento da Zona Franca de Manaus. “O futuro da UEA também está em jogo com esse decreto. A universidade amazonense depende, exclusivamente, de investimento de R$ 500 milhões advindos do PIM. São mais de 20 mil alunos, professores e profissionais em todo o Estado ameaçados com um decreto que pode causar desastre total ao futuro do Amazonas”, concluiu Virgílio.

 

 

 

 

Informação Assessoria 

Foto: Karla Vieira

- Publicidade -spot_img

Siga nossas Redes

Últimas Notícias

- Publicidade -spot_img
spot_img

Notícias Relacionadas

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui